O deputado Geraldo Magela (PT-DF), denunciou que as sabotagens da oposição para a aprovação do Orçamento da União de 2010, causaram um prejuízo de R$ 800 milhões para a Copa do Mundo de 2014.
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) fez seu estado o Amazonas perder R$ 100 milhões, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) fez a Bahia perder R$ 100 milhões - disse Magela.
Acredita-se que a intenção da oposição seja tentar sabotar a Copa no Brasil para colocar a culpa no governo.
C/B
DEPOIS DE DITAR O NÍVEL DO DEBATE, FHC RECONHECE SEU BAIXO NÍVEL
Depois de ditar o nível do debate e ouvir as resposta de Lula, FHC diz "Não quero entrar nesse debate de baixo nível das questões".
“Eu escrevi [o artigo] pensando no funcionamento de um sistema, não foi pensando em pessoas e não me cabe acrescentar mais nada. Preciso evitar que isso se transforme em acusações de pessoas. Não é do meu feitio e não faz parte do meu estilo”, disfarçou Fh.
Quanto aos conselhos que daqui pra frente fique calado disse “Tudo o que eu tinha que dizer, já disse. Eu não estou em campanha eleitoral, estou discutindo o que eu acho relevante e o meu compromisso com certos temas da democracia”, disfarçando sua alma ditadora de que a Democracia não estaria acima de seus interesses partidários.
C/Blogs
“Eu escrevi [o artigo] pensando no funcionamento de um sistema, não foi pensando em pessoas e não me cabe acrescentar mais nada. Preciso evitar que isso se transforme em acusações de pessoas. Não é do meu feitio e não faz parte do meu estilo”, disfarçou Fh.
Quanto aos conselhos que daqui pra frente fique calado disse “Tudo o que eu tinha que dizer, já disse. Eu não estou em campanha eleitoral, estou discutindo o que eu acho relevante e o meu compromisso com certos temas da democracia”, disfarçando sua alma ditadora de que a Democracia não estaria acima de seus interesses partidários.
C/Blogs
Indústria brasileira interrompe demissões e já começa a contratar
Um quarto das empresas do setor quer ampliar os quadros até setembro; montadoras abriram 300 vagas em julho.
A indústria parou de demitir e começa a contratar. Os resultados de junho de pesquisas, tanto de órgãos do governo como de entidades privadas, indicam que o emprego industrial ou tem uma pequena queda, ou dá sinais de recuperação em relação a meses anteriores.
Em julho, pela primeira vez em oito meses, o emprego na indústria automobilística cresceu: foram abertos 300 postos de trabalho, conforme será divulgado hoje pela Anfavea. Além disso, a partir do mês passado, foram anunciadas perto de 2 mil vagas nas montadoras.
Assim como na indústria automobilística, há contratações significativas nas siderúrgicas, nas fábricas de eletrodomésticos e até na indústria calçadista. Em razão da reversão no quadro, é consenso entre empresários, sindicalistas e economistas que a fase de demissões em massa ficou para trás. Com os estoques ajustados e o mercado doméstico aquecido, as indústrias se preparam para a temporada de contratações.
Quase um quarto (23,2%)das 1.115 indústrias consultadas pela Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV em julho pretende ampliar as contratações até setembro, enquanto 15,3% delas planejam demitir.
Pela primeira vez desde outubro de 2008, a fatia de empresas que quer contratar supera a que planeja demitir. Em dezembro, no auge da crise, a situação era inversa: 32,5% planejavam cortes e 15,5%, contratações.
Também pela primeira vez desde outubro de 2008, o indicador de emprego previsto para os próximos três meses em julho superou a média desde 1995, aponta a FGV. No mês passado, esse indicador ficou em 107,9 pontos, ante a média histórica de 101,4 pontos e do resultado de junho (97,2). O indicador de emprego previsto é calculado a partir do saldo entre o porcentual de empresas que pretendem contratar e as que planejam demitir, somado 100 e descontada a sazonalidade.
Dos 14 gêneros pesquisados, 13 registraram crescimento no indicador de emprego previsto em julho ante junho, apesar de continuar abaixo do mesmo período de 2008. Só no setor químico não houve crescimento no indicador de emprego previsto. "A recuperação do emprego previsto em julho ante junho é quase generalizada", afirma o coordenador técnico da pesquisa, Jorge Ferreira Braga.
Mercado aquecidoNas fábricas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, que também foram beneficiadas pelo corte do IPI, o cenário é favorável ao emprego. A Whirlpool contratou 1.300 trabalhadores temporários desde maio em Rio Claro (SP) e Joinville (SC). Desse total, 400 foram efetivados em junho. "A tendência é efetivar os demais", diz o diretor de Relações Institucionais , Armando Annes do Valle.
A Electrolux também contratou, desde maio, 600 trabalhadores como efetivos nas fábricas de Curitiba (PR), São Carlos (SP) e Manaus (AM). "Estamos avaliando novas contratações para este semestre. Pode chegar a mil vagas", afirma o diretor de Marketing, Ricardo Cons. Ele diz que o crescimento das vendas de mais 20% no mercado doméstico no primeiro semestre m razão do corte do IPI a partir de abril provocou o aumento nas contratações. Hoje, com aproximadamente 7 mil funcionários, a companhia já repôs o total de trabalhadores dispensados na virada do ano.
A maior procura no mercado interno por carros, máquinas de lavar e geladeiras puxou a produção de aço e as contratações nas siderúrgicas. A CSN, por exemplo, abriu 700 vagas até julho em Volta Redonda (RJ) e tem previsão de ofertar mais 200 postos de trabalho no mês que vem. Desse total, 411 trabalhadores foram efetivamente contratados. A maioria é de ex-funcionários demitidos na virada do ano.
A recuperação no emprego industrial não ocorre apenas nos bens duráveis, que foram beneficiados pela maior oferta de crédito e o corte no IPI. A indústria de vestuário e calçados figura numa lista da FGV de oito segmentos com maior peso na produção industrial e com perspectivas favoráveis de recuperação do emprego previsto para três meses.
Nessa direção, a Bottero, maior fabricante de calçados femininos em couro, acaba de abrir 400 vagas nas três unidades no Rio Grande do Sul. "Já preenchemos metade delas. As demais devem ser ocupadas até o fim deste mês", prevê o diretor Administrativo e Financeiro, Marco Antônio Coutinho.
Depois de demitir 150 funcionários no segundo semestre de 2008, a empresa repôs os quadros no primeiro semestre. Coutinho diz que a mudança de rota ocorreu em razão dos bons resultados deste ano. O faturamento e a produção cresceram 10% entre janeiro e junho deste ano ante igual período de 2008.
"O mercado interno, que responde por 85% das vendas, está bom para nós, que fabricamos calçados de couro", diz Coutinho. Animado com o cenário, ele já prevê a abertura de mais 400 vagas para o primeiro semestre do ano que vem.
C/A
A indústria parou de demitir e começa a contratar. Os resultados de junho de pesquisas, tanto de órgãos do governo como de entidades privadas, indicam que o emprego industrial ou tem uma pequena queda, ou dá sinais de recuperação em relação a meses anteriores.
Em julho, pela primeira vez em oito meses, o emprego na indústria automobilística cresceu: foram abertos 300 postos de trabalho, conforme será divulgado hoje pela Anfavea. Além disso, a partir do mês passado, foram anunciadas perto de 2 mil vagas nas montadoras.
Assim como na indústria automobilística, há contratações significativas nas siderúrgicas, nas fábricas de eletrodomésticos e até na indústria calçadista. Em razão da reversão no quadro, é consenso entre empresários, sindicalistas e economistas que a fase de demissões em massa ficou para trás. Com os estoques ajustados e o mercado doméstico aquecido, as indústrias se preparam para a temporada de contratações.
Quase um quarto (23,2%)das 1.115 indústrias consultadas pela Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV em julho pretende ampliar as contratações até setembro, enquanto 15,3% delas planejam demitir.
Pela primeira vez desde outubro de 2008, a fatia de empresas que quer contratar supera a que planeja demitir. Em dezembro, no auge da crise, a situação era inversa: 32,5% planejavam cortes e 15,5%, contratações.
Também pela primeira vez desde outubro de 2008, o indicador de emprego previsto para os próximos três meses em julho superou a média desde 1995, aponta a FGV. No mês passado, esse indicador ficou em 107,9 pontos, ante a média histórica de 101,4 pontos e do resultado de junho (97,2). O indicador de emprego previsto é calculado a partir do saldo entre o porcentual de empresas que pretendem contratar e as que planejam demitir, somado 100 e descontada a sazonalidade.
Dos 14 gêneros pesquisados, 13 registraram crescimento no indicador de emprego previsto em julho ante junho, apesar de continuar abaixo do mesmo período de 2008. Só no setor químico não houve crescimento no indicador de emprego previsto. "A recuperação do emprego previsto em julho ante junho é quase generalizada", afirma o coordenador técnico da pesquisa, Jorge Ferreira Braga.
Mercado aquecidoNas fábricas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, que também foram beneficiadas pelo corte do IPI, o cenário é favorável ao emprego. A Whirlpool contratou 1.300 trabalhadores temporários desde maio em Rio Claro (SP) e Joinville (SC). Desse total, 400 foram efetivados em junho. "A tendência é efetivar os demais", diz o diretor de Relações Institucionais , Armando Annes do Valle.
A Electrolux também contratou, desde maio, 600 trabalhadores como efetivos nas fábricas de Curitiba (PR), São Carlos (SP) e Manaus (AM). "Estamos avaliando novas contratações para este semestre. Pode chegar a mil vagas", afirma o diretor de Marketing, Ricardo Cons. Ele diz que o crescimento das vendas de mais 20% no mercado doméstico no primeiro semestre m razão do corte do IPI a partir de abril provocou o aumento nas contratações. Hoje, com aproximadamente 7 mil funcionários, a companhia já repôs o total de trabalhadores dispensados na virada do ano.
A maior procura no mercado interno por carros, máquinas de lavar e geladeiras puxou a produção de aço e as contratações nas siderúrgicas. A CSN, por exemplo, abriu 700 vagas até julho em Volta Redonda (RJ) e tem previsão de ofertar mais 200 postos de trabalho no mês que vem. Desse total, 411 trabalhadores foram efetivamente contratados. A maioria é de ex-funcionários demitidos na virada do ano.
A recuperação no emprego industrial não ocorre apenas nos bens duráveis, que foram beneficiados pela maior oferta de crédito e o corte no IPI. A indústria de vestuário e calçados figura numa lista da FGV de oito segmentos com maior peso na produção industrial e com perspectivas favoráveis de recuperação do emprego previsto para três meses.
Nessa direção, a Bottero, maior fabricante de calçados femininos em couro, acaba de abrir 400 vagas nas três unidades no Rio Grande do Sul. "Já preenchemos metade delas. As demais devem ser ocupadas até o fim deste mês", prevê o diretor Administrativo e Financeiro, Marco Antônio Coutinho.
Depois de demitir 150 funcionários no segundo semestre de 2008, a empresa repôs os quadros no primeiro semestre. Coutinho diz que a mudança de rota ocorreu em razão dos bons resultados deste ano. O faturamento e a produção cresceram 10% entre janeiro e junho deste ano ante igual período de 2008.
"O mercado interno, que responde por 85% das vendas, está bom para nós, que fabricamos calçados de couro", diz Coutinho. Animado com o cenário, ele já prevê a abertura de mais 400 vagas para o primeiro semestre do ano que vem.
C/A
FOLHA E ESTADÃO FINGEM QUE NÃO VIRAM FALSIFICAÇÃO DA GLOBO PARA CONCESSÃO EM SP
Uma coisa salta a vista nessa briga Globo-Record: é que a FOLHA e o ESTADÃO já tomaram partido e escondem qualquer referencia ao ponto realmente fraco da “colega”: a falsificação de documentos da concessão em São Paulo não é citada em qualquer matéria das edições on-line dos jornalões. Com a palavra o Ministro Helio Costa, ex-reporter da Globo e o Presidente da ANATEL, Ronaldo Mota Sardenberg, primo do Carlos Alberto Sardenber, da CBN e da GLOBO.
E aí excelências: vão fazer alguma coisa frente a isso ou vão proteger seus ex-patrões e patrões de seu primo? A falsificação de um documento anula qualquer processo publico. Vão agir como manda a lei e suas obrigações estatutárias e regimentais ou vão prevaricar? E os doutos procuradores do MPF?
Vão cumprir sua função e aconselhar essas autoridades ou vão perseguir só a Igreja Universal?
Por Humberto Gomes
E aí excelências: vão fazer alguma coisa frente a isso ou vão proteger seus ex-patrões e patrões de seu primo? A falsificação de um documento anula qualquer processo publico. Vão agir como manda a lei e suas obrigações estatutárias e regimentais ou vão prevaricar? E os doutos procuradores do MPF?
Vão cumprir sua função e aconselhar essas autoridades ou vão perseguir só a Igreja Universal?
Por Humberto Gomes
Extra - Brasil busca autossuficiência em fertilizantes
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, declarou, durante a apresentação do Plano Nacional de Fertilizantes na sexta-feira (17), em Brasília, que está comprovado que o Brasil tem jazidas e depósitos para se tornar autossuficiente em fertilizantes. “No caso dos nitrogenados isso pode ocorrer no prazo de cinco anos, nos fosfatados, de seis a oito anos e, no potássio, num prazo máximo de dez anos, afirmou Stephanes.
Segundo o ministro, o governo tomou uma decisão política de que essa é uma questão estratégica, de vulnerabilidade e que exige importantes ações. “A Embrapa precisa desenvolver novas tecnologias para que usemos menos fertilizantes ou passemos a ter alternativas para isso. Vamos buscar a importação direta para acabar com o oligopólio que existe nesse setor”, enfatizou.
O Brasil tem uma jazida de potássio em Sergipe, com três depósitos, um em exploração pela mineradora Vale e outros dois que ainda aguardam incentivos. “Além disso, temos que verificar a possibilidade de encontrar potássio em localidades que vão desde o Recôncavo Baiano até o Espírito Santo”, explicou.
Outro local com possibilidade de exploração de potássio é Nova Olinda do Norte/AM. De acordo com o Stephanes, a Petrobras já explorou o local, com perfurações de até 1,1 mil metros de profundidade. “Uma empresa canadense chegou a dizer que lá está o terceiro maior depósito de potássio do mundo. Com isso, o Brasil perderia apenas para o Canadá e Rússia, que ocupam os primeiros lugares.”
Fosfato - Dez jazidas já estão sendo exploradas em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia e Sergipe. O País já identificou algumas jazidas que precisam ser lavradas em São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Ceará, Pará e Mato Grosso.
O Brasil importa 73% dos fertilizantes e produz 23% da sua demanda interna. Ao todo, o País importa 75% de nitrogênio, 51% de fósforo e 91% de potássio. Estados Unidos, China, Rússia, Tunísia e Marrocos são responsáveis por 73% do mercado de fosfatados. Em 2008, o mercado de fertilizantes movimentou US$ 15 bilhões.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Segundo o ministro, o governo tomou uma decisão política de que essa é uma questão estratégica, de vulnerabilidade e que exige importantes ações. “A Embrapa precisa desenvolver novas tecnologias para que usemos menos fertilizantes ou passemos a ter alternativas para isso. Vamos buscar a importação direta para acabar com o oligopólio que existe nesse setor”, enfatizou.
O Brasil tem uma jazida de potássio em Sergipe, com três depósitos, um em exploração pela mineradora Vale e outros dois que ainda aguardam incentivos. “Além disso, temos que verificar a possibilidade de encontrar potássio em localidades que vão desde o Recôncavo Baiano até o Espírito Santo”, explicou.
Outro local com possibilidade de exploração de potássio é Nova Olinda do Norte/AM. De acordo com o Stephanes, a Petrobras já explorou o local, com perfurações de até 1,1 mil metros de profundidade. “Uma empresa canadense chegou a dizer que lá está o terceiro maior depósito de potássio do mundo. Com isso, o Brasil perderia apenas para o Canadá e Rússia, que ocupam os primeiros lugares.”
Fosfato - Dez jazidas já estão sendo exploradas em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia e Sergipe. O País já identificou algumas jazidas que precisam ser lavradas em São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Ceará, Pará e Mato Grosso.
O Brasil importa 73% dos fertilizantes e produz 23% da sua demanda interna. Ao todo, o País importa 75% de nitrogênio, 51% de fósforo e 91% de potássio. Estados Unidos, China, Rússia, Tunísia e Marrocos são responsáveis por 73% do mercado de fosfatados. Em 2008, o mercado de fertilizantes movimentou US$ 15 bilhões.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Estelionato Político - Agora São Paulo já sabe que péssimo prefeito é o Kassab
Uma campanha eleitoral bem sucedida – dirigida por um dos maiores magos do marketing político, o apadrinhamento do governador José Serra e a conivência dos principais veículos de comunicação de São Paulo foram os ingredientes que levaram à vitória do prefeito Gilberto Kassab.
Uma novena de promessas foi rezada para os eleitores, em particular na área da Saúde. Kassab e seu marqueteiro maquiaram os números e deram lustre às AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) para passar ao cidadão paulistano a falsa ideia de que estava em curso uma revolução na saúde da cidade.
Menos de 6 meses depois do resultado eleitoral, o povo de São Paulo já sabe que foi enganado. Nesta sexta-feira, O Estado de São Paulo divulgou uma apuração realizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo que revelou que 149.723 pessoas aguardavam, já em 2008, por consultas médicas com especialistas e realização de exames, entre outros procedimentos. Esse número só na região sul da capital, área em que vivem 2,4 milhões de pessoas. O tempo de espera verificado era de 3 a 90 dias, em média. Veja, como está explicito que Kassab maquiou os dados deliberadamente para não ser prejudicado no pleito eleitoral.
Os jornais – que se calaram e deixaram de divulgar os problemas da cidade para evitar que Marta Suplicy saísse vitoriosa – não puderam esconder por muito tempo o que de fato a prefeitura administrada por Kassab tem feito – cortar gastos sociais, interromper a construção de obras (creches, escolas, postos de saúde, hospitais) e rasgar despudoradamente suas promessas de campanha.
Como aponta a reportagem, esses dados são da própria Prefeitura, mas geralmente não são divulgados – claro, divulgar informações que prejudicariam o prefeito, para quê? A falta de compromisso com as questões da saúde e o atendimento da população é tanta que a prefeitura nem tem se dignado a enviar representantes para as reuniões realizadas pela Defensoria para debater o assunto.
O problema não se resume à região sul e, ciente disso, a Defensoria já está realizando o levantamento para as outras regiões da cidade e verificar quão fundo é o posso da falta de atendimento de saúde para a população.
Não é a primeira vez que a Saúde é carro chefe de campanhas. Também em 2004, o governador José Serra foi eleito com essa bandeira.
Para o especialista em ciências políticas Alberto Carlos Almeida, autor do livro "A Cabeça do Eleitor" (Editora Record) – que foi ouvido pela Folha pouco depois do primeiro turno, a dianteira do Kassab, já naquele momento, se deveu à uma acertada estratégia do candidato. "Durante a campanha inteira foi falado insistentemente sobre a questão da saúde. Em duas frentes: o que foi feito e o ainda pode ser feito", disse Almeida. Com isso, segundo o especialista, ele conseguiu se infiltrar entre a população de classe social baixa, crescendo sobre o eleitorado de Marta. Almeida lembrou que uma estratégia muito semelhante foi usada pelo governador José Serra (PSDB) em 2004, quando o tucano concorreu à Prefeitura de São Paulo contra a petista.
Diante de tanta omissão, enganação e impunidade – tanto desses partidos quanto da mídia conivente com métodos para lá de questionáveis para garantir a eleição de pessoas com base em falsas informações e promessas – o que fica é uma revolta e a sensação de impotência.
C/A
Uma novena de promessas foi rezada para os eleitores, em particular na área da Saúde. Kassab e seu marqueteiro maquiaram os números e deram lustre às AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) para passar ao cidadão paulistano a falsa ideia de que estava em curso uma revolução na saúde da cidade.
Menos de 6 meses depois do resultado eleitoral, o povo de São Paulo já sabe que foi enganado. Nesta sexta-feira, O Estado de São Paulo divulgou uma apuração realizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo que revelou que 149.723 pessoas aguardavam, já em 2008, por consultas médicas com especialistas e realização de exames, entre outros procedimentos. Esse número só na região sul da capital, área em que vivem 2,4 milhões de pessoas. O tempo de espera verificado era de 3 a 90 dias, em média. Veja, como está explicito que Kassab maquiou os dados deliberadamente para não ser prejudicado no pleito eleitoral.
Os jornais – que se calaram e deixaram de divulgar os problemas da cidade para evitar que Marta Suplicy saísse vitoriosa – não puderam esconder por muito tempo o que de fato a prefeitura administrada por Kassab tem feito – cortar gastos sociais, interromper a construção de obras (creches, escolas, postos de saúde, hospitais) e rasgar despudoradamente suas promessas de campanha.
Como aponta a reportagem, esses dados são da própria Prefeitura, mas geralmente não são divulgados – claro, divulgar informações que prejudicariam o prefeito, para quê? A falta de compromisso com as questões da saúde e o atendimento da população é tanta que a prefeitura nem tem se dignado a enviar representantes para as reuniões realizadas pela Defensoria para debater o assunto.
O problema não se resume à região sul e, ciente disso, a Defensoria já está realizando o levantamento para as outras regiões da cidade e verificar quão fundo é o posso da falta de atendimento de saúde para a população.
Não é a primeira vez que a Saúde é carro chefe de campanhas. Também em 2004, o governador José Serra foi eleito com essa bandeira.
Para o especialista em ciências políticas Alberto Carlos Almeida, autor do livro "A Cabeça do Eleitor" (Editora Record) – que foi ouvido pela Folha pouco depois do primeiro turno, a dianteira do Kassab, já naquele momento, se deveu à uma acertada estratégia do candidato. "Durante a campanha inteira foi falado insistentemente sobre a questão da saúde. Em duas frentes: o que foi feito e o ainda pode ser feito", disse Almeida. Com isso, segundo o especialista, ele conseguiu se infiltrar entre a população de classe social baixa, crescendo sobre o eleitorado de Marta. Almeida lembrou que uma estratégia muito semelhante foi usada pelo governador José Serra (PSDB) em 2004, quando o tucano concorreu à Prefeitura de São Paulo contra a petista.
Diante de tanta omissão, enganação e impunidade – tanto desses partidos quanto da mídia conivente com métodos para lá de questionáveis para garantir a eleição de pessoas com base em falsas informações e promessas – o que fica é uma revolta e a sensação de impotência.
C/A
Governo de Minas adere ao ato simbólico Hora do Planeta
O Governo de Minas aderiu à campanha da ONG internacional WWF e participará da Hora do Planeta, ato simbólico que será realizado neste sábado (28), quando governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
Assim, das 20h30 às 21h30 deste sábado, as luzes do Palácio da Liberdade, sede do Governo do Estado, e da sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) (rua Espírito Santo, 495 – Centro) estarão apagadas. No Brasil, já são 79 cidades brasileiras que se comprometeram a apagar suas luzes no dia 28, durante uma hora, junto com mais de 2.800 cidades no mundo inteiro.
“O Governo de Minas Gerais entende como fundamental a participação da administração pública na promoção do conhecimento e discussões sobre as mudanças climáticas globais. Os governos devem, antes de mais nada, dar o exemplo aos cidadãos. Esperamos que com esse gesto as pessoas se inspirem a tomar atitudes semelhantes, atos simples como apagar luzes que desnecessariamente permanecem acesas, mas que certamente irão contribuir para que nós e as futuras gerações possamos desfrutar de um planeta sadio, agradável e ambientalmente sustentável”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.
O secretário lembra que a população planetária é seis vezes maior, sete vezes mais rica e usa quatro vezes mais energia do que no começo do século XX, e as emissões de gases causadores do efeito estufa aumentaram na mesma proporção. Caso a taxa de crescimento e consumo do planeta continue no ritmo atual, a população mundial chegará, em 2050, a cerca de 10 bilhões de pessoas, o que significaria alta probabilidade de um aumento de 2ºC na temperatura. Isso acarretaria alterações no nível dos mares, rios e nas precipitações pluviométricas, produzindo um efeito cascata em toda a cadeia de produção mundial de alimentos.
“É por isso que Minas Gerais apóia e participa de ações como a “Hora do Planeta”, promovida por uma ONG respeitada internacionalmente, a WWF. Não se faz mudança sem engajamento da sociedade e, em Minas, o governo atua para que a administração pública esteja em sintonia com os todos os setores sociais”, afirma José Carlos Carvalho.
Do REDE BLOGO
Assim, das 20h30 às 21h30 deste sábado, as luzes do Palácio da Liberdade, sede do Governo do Estado, e da sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) (rua Espírito Santo, 495 – Centro) estarão apagadas. No Brasil, já são 79 cidades brasileiras que se comprometeram a apagar suas luzes no dia 28, durante uma hora, junto com mais de 2.800 cidades no mundo inteiro.
“O Governo de Minas Gerais entende como fundamental a participação da administração pública na promoção do conhecimento e discussões sobre as mudanças climáticas globais. Os governos devem, antes de mais nada, dar o exemplo aos cidadãos. Esperamos que com esse gesto as pessoas se inspirem a tomar atitudes semelhantes, atos simples como apagar luzes que desnecessariamente permanecem acesas, mas que certamente irão contribuir para que nós e as futuras gerações possamos desfrutar de um planeta sadio, agradável e ambientalmente sustentável”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.
O secretário lembra que a população planetária é seis vezes maior, sete vezes mais rica e usa quatro vezes mais energia do que no começo do século XX, e as emissões de gases causadores do efeito estufa aumentaram na mesma proporção. Caso a taxa de crescimento e consumo do planeta continue no ritmo atual, a população mundial chegará, em 2050, a cerca de 10 bilhões de pessoas, o que significaria alta probabilidade de um aumento de 2ºC na temperatura. Isso acarretaria alterações no nível dos mares, rios e nas precipitações pluviométricas, produzindo um efeito cascata em toda a cadeia de produção mundial de alimentos.
“É por isso que Minas Gerais apóia e participa de ações como a “Hora do Planeta”, promovida por uma ONG respeitada internacionalmente, a WWF. Não se faz mudança sem engajamento da sociedade e, em Minas, o governo atua para que a administração pública esteja em sintonia com os todos os setores sociais”, afirma José Carlos Carvalho.
Do REDE BLOGO
Denúncia - Escola para aula e põe aluno para fazer faxina
O dia ontem na escola estadual Francisco de Paula Vicente de Azevedo, no Parque Bologne (zona sul de SP), começou um pouco diferente. Alunos e professores trocaram os cadernos e lápis por vassouras, rodos e baldes e, em vez de aulas, eles tiveram outra atividade: fazer faxina.
Por causa da falta de funcionários na escola administrada pelo governo estadual, pais de alunos, estudantes e professores organizaram um mutirão para limpar o prédio de dois andares, que atende 917 crianças e jovens do ensino fundamental.
Os "voluntários" tiveram trabalho para limpar as 16 salas de aula, além de quadras, banheiros e outras dependências da unidade. A limpeza começou cedo. Às 7h, cerca de 20 alunos e professores já lavavam as salas de aula.
A faxina, que estava prevista para durar o dia todo, começou no segundo andar do prédio e iria se estender até a parte de fora, já que o mato ao lado da quadra poliesportiva, por exemplo, chegava a quase um metro de altura.
Para estudantes, a faxina era quase diversão. "Minha mãe me mandou ajudar, já que não tem aula mesmo. É legal porque a gente se diverte também", conta um aluno de 13 anos da 8ª série.
Já os professores não acharam nada divertido. "Não tem cabimento a gente perder um dia de aula para fazer faxina. Mas, por outro lado, também não dá para dar aulas em um lugar imundo", contou uma docente, que pediu que seu nome não fosse divulgado. A aula perdida hoje será reposta, segundo os funcionários.
Os pais estão indignados. Eles contam que, desde o ano passado, há apenas duas funcionárias que trabalham na escola e que são responsáveis pela merenda. Uma é encarregada do lanche da manhã, a outra cuida do turno da tarde. Além da comida, o máximo que elas conseguem é limpar os banheiros.
O mutirão de ontem foi o segundo: o anterior aconteceu no final do ano passado.
Os estudantes reclamam. "A gente não pode nem tomar água, porque a pia é imunda. O banheiro, então, nem se fala", conta uma jovem.
A limpeza básica das salas de aula e das outras dependências fica por conta dos próprios alunos e professores. "Às vezes eles dão uma vassoura e alguns panos e nós mesmos limpamos a sala de aula", conta uma outra aluna de 13 anos, da 8ª série.
Os professores, além de preparar aulas, ensinar e corrigir provas, também cuidam da faxina. "O pátio fica uma sujeira depois do intervalo. Damos um jeito, mas não resolve", diz um professor.
Procurada, a direção da escola pediu para procurar a Secretaria de Estado da Educação. O governo José Serra (PSDB) diz que um funcionário da unidade está em férias e que contratará uma empresa especializada.
Por Jéssika Torrezan no Portal Denuncia
Por causa da falta de funcionários na escola administrada pelo governo estadual, pais de alunos, estudantes e professores organizaram um mutirão para limpar o prédio de dois andares, que atende 917 crianças e jovens do ensino fundamental.
Os "voluntários" tiveram trabalho para limpar as 16 salas de aula, além de quadras, banheiros e outras dependências da unidade. A limpeza começou cedo. Às 7h, cerca de 20 alunos e professores já lavavam as salas de aula.
A faxina, que estava prevista para durar o dia todo, começou no segundo andar do prédio e iria se estender até a parte de fora, já que o mato ao lado da quadra poliesportiva, por exemplo, chegava a quase um metro de altura.
Para estudantes, a faxina era quase diversão. "Minha mãe me mandou ajudar, já que não tem aula mesmo. É legal porque a gente se diverte também", conta um aluno de 13 anos da 8ª série.
Já os professores não acharam nada divertido. "Não tem cabimento a gente perder um dia de aula para fazer faxina. Mas, por outro lado, também não dá para dar aulas em um lugar imundo", contou uma docente, que pediu que seu nome não fosse divulgado. A aula perdida hoje será reposta, segundo os funcionários.
Os pais estão indignados. Eles contam que, desde o ano passado, há apenas duas funcionárias que trabalham na escola e que são responsáveis pela merenda. Uma é encarregada do lanche da manhã, a outra cuida do turno da tarde. Além da comida, o máximo que elas conseguem é limpar os banheiros.
O mutirão de ontem foi o segundo: o anterior aconteceu no final do ano passado.
Os estudantes reclamam. "A gente não pode nem tomar água, porque a pia é imunda. O banheiro, então, nem se fala", conta uma jovem.
A limpeza básica das salas de aula e das outras dependências fica por conta dos próprios alunos e professores. "Às vezes eles dão uma vassoura e alguns panos e nós mesmos limpamos a sala de aula", conta uma outra aluna de 13 anos, da 8ª série.
Os professores, além de preparar aulas, ensinar e corrigir provas, também cuidam da faxina. "O pátio fica uma sujeira depois do intervalo. Damos um jeito, mas não resolve", diz um professor.
Procurada, a direção da escola pediu para procurar a Secretaria de Estado da Educação. O governo José Serra (PSDB) diz que um funcionário da unidade está em férias e que contratará uma empresa especializada.
Por Jéssika Torrezan no Portal Denuncia
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